3.2.08

Do presidente aos nacionalistas - Fevereiro



O início de 2008 ficou assinalado com duas notas de relevo para a vida do nosso partido.
Por um lado, realizou-se a 3ª Convenção Nacional do PNR que constituiu um importante marco no desenvolvimento do partido.Se é verdade que o grande objectivo traçado na anterior Convenção de 2005 - trazer o PNR para a rua, para junto dos portugueses e para a agenda política - foi plenamente alcançado, já um outro grande objectivo, referente à organização interna, ficou aquém do desejado. Neste sentido, a Convenção do passado dia 12 de Janeiro, realizada sob o signo da continuidade, marcou o início de uma etapa que aposta fortemente em alcançar plenamente esse objectivo. Assim, a criação da Comissão Executiva, liderada pelo Vasco Leitão, tem a seu cargo a organização, comunicação interna e implantação e ainda a criação do Gabinete de Estudos do PNR que, liderado pelo Bruno Oliveira Santos, tem por missão a permanente actualização das posições políticas e propostas do PNR, são apostas fortes numa organização semi-profissional de um Partido que, como se sabe, vive de vontades determinadas e combativas, mas ao qual faltam os meios económicos e os funcionários.
Outro aspecto relevante na vida do Partido, que assinalou o início de 2008, tem sido a luta empenhada para fazer face a uma lei injusta que obriga os partidos políticos a provarem a existência de 5000 filiados sob pena de extinção em caso da não demonstração.Fizemos frente a esta situação combatendo em duas frentes. Uma, a luta política, integrados numa plataforma dos partidos sem representação parlamentar com o objectivo de sensibilizar a opinião pública e os centros de decisão política e que, tudo indica, dará os seus frutos, já que está eminente a revogação ou alteração da referida lei.A outra, traduzida numa campanha de angariação de filiados que nos tem mobilizado numa nova acção de divulgação do partido e no recrutamento de largas centenas de novas adesões.É com profundo reconhecimento que elogio a acção de todos os que se têm mobilizado no sentido de impedir a extinção administrativa do PNR e também a pronta resposta de tantos portugueses que não hesitaram em aderir ao Partido no qual põem todas as esperanças.
Aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes! E nós sairemos fortalecidos desta batalha e cada vez mais determinados rumo ao “Objectivo 2009” que se avizinha a passos largos.

José Pinto-Coelho2, Fevereiro 2008