13.4.08

Intervenção nacional, parte I

O ano de 2009 será, muito certamente, mais um ano em que iremos verificar um crescimento do movimento nacionalista português e, consequentemente, teremos de traduzir esse mesmo crescimento em números visto que, em democracia, não são as melhores propostas e ideias que ganham eleições, mas sim aqueles que já andam no poleiro à demasiado tempo. Estarei certo que haverá milhões de pessoas descontentes com a classe política quer mais à esquerda, quer mais à direita. É tudo mais do mesmo! Desde o Bloco do caviar até aos centristas direitistas, é tudo a puxar os seus interesses particulares e partidários em detrimento dos interesses nacionais que já estão esquecidos à mais de três décadas. Não podemos envergar por saudosismos primários e irracionais de dizer que antigamente é que era bom; jamais poderemos ir por esse caminho, se bem que muita gente começa a perceber que este mesmo sistema de democrático, de democrático nada tem. Mesmo assim, teremos de ter imagem e propostas próprias que se desmarquem de tudo o que é sistema. É certo que esta imagem de anti-sistema tem nos causado dificuldades, nomeadamente na forma como a comunicação social nos bloqueia a passagem para os eleitores e para a população em geral. Se assim é, tudo bem. Teremos, então, de arranjar alternativas para que a mensagem passe na primeira pessoa e, consequentemente, para que os alvos percebam que os nacionalistas não são nenhuns bichos papões de extrema-direita como os me(r)dia tanto gostam de nos difamar. É aqui que nós, nacionalistas, podemos e devemos intervir. Sabendo que, apesar da dita democracia, não podemos utilizar os meios que os partidos do sistema utilizam, como tal, teremos de usar os meios que estão ao nosso alcance para fazer alguma coisa, uma vez que acreditamos plenamente que um novo Portugal é possível.
Como disse o amigo e presidente José Pinto-Coelho, presidente do PNR, no tempo de antena de 12/2007, «Portugal é a mais velha nação da Europa». Os portugueses sempre foram reconhecidos pelo espírito combativo; aliás, Portugal foi a nação que impulsionou os descobrimentos que, por sua vez, foram responsáveis pela comunicação entre os povos. Portugal é isto e muito mais. Portugal é a nossa casa e jamais poderemos desistir de retirar os inimigos da nossa querida pátria. Desistir é sinónimo de acomodação e a acomodação irá nos levar para caminhos que, certamente, não desejamos para Portugal.

Um novo Portugal é possível,

viva o Nacionalismo!

viva a Portugal!