17.4.08

O fim da direitinha, parte I

Certamente que não vos estarei a contar nenhuma notícia bombástica. A crise na «direita» ou na direitnha, como preferirem, já era mais que anunciada. Já se falava na demissão de Luís Filipe Menezes e, esta noite, a sua saída realmente aconteceu. Recuando alguns meses atrás até ás autárquicas de Lisboa, o CDS ficou sem o seu único vereador lisboeta, já para não falar nas disputas internas que por lá acontecem. Ainda nas direitinhas, o PND futebol clube, projecto pessoal do Dr. Manuel Monteiro, também fracassou, e fracassou muitíssimo bem com apenas 1000 votos. Para quem investiu milhares de euros numa campanha que se baseou em dizer que as empresas municipais eram todas para acabar, de facto fracassou. Nós, nacionalistas, que somos constantemente tratados como extremistas (e neste caso, com o rótulo de extrema-direita), também sofremos por tabela esta fobia que as pessoas têm da direita. Tal como em tudo na vida, ou em quase tudo, isto tem uma explicação. Não é por acaso que os nacionalistas portugueses e espanhóis têm sentido uma dada dificuldade em divulgar as suas ideias junto das populações. Este é o estratagema dos media para nos barrarem a nossa estratégia. Talvez no caso do rótulo de extrema-direita note-se uma tentativa de denegrirem o movimento nacionalista como se este fosse o responsável pela violência que assombra a Europa.
Eu, bem como muitas pessoas, entendo o nacionalismo como uma doutrina política que não se identifica nem com esquerdas nem com direitas. O futuro do nacionalismo não poderá cair naqueles que ainda pensam que vão conseguir refazer um verdadeiro projecto de direita. Deixemo-nos de brincar ás direitinhas. O projecto da direita falhou!

O nacionalismo está aqui para quem quiser aderir!

Há problemas, e muitos!
Não surgem respostas por parte dos partidos do sistema, como tal, É HORA!