29.7.08

Videovigilância


Mais uma vez, seguindo políticas conformistas face à crescente violência em Portugal, a videovigilância é de novo assunto a ser estudado pelos partidos do costume (ver aqui).

Segundo estes mesmos, a videovigilância irá permitir maior segurança quando inserida, por exemplo, em táxis e em bairros sociais problemáticos. Ora, numa sociedade onde claramente o crime compensa, é com naturalidade e sem espanto que se assiste a este aumento exponencial de criminalidade e delinquência que tanto aflige a maioria dos portugueses.

Inclusivamente, e mais uma vez, até as forças da autoridade são alvo deste sentimento de um país sem rei nem roque mas que, novamente, as estatísticas não o comprovam. Muitas das vezes já nos confrontaram com o argumento de que Portugal é, comparativamente com o resto do mundo, um país seguro. Ora, com este cenário de pânico que se sente nas ruas portuguesas, é natural que os portugueses se estejam nas tintas para estatísticas manipuladas uma vez que basta dar uma olhadela nos jornais para saber que isso é mentira.

Por outro lado, a videovigilância jamais poderá funcionar com autoridade até porque já nem sequer existe respeito pelas autoridades policiais. Os recentes acontecimentos nos bairros sociais não podem ser resolvidos por si só com câmaras de vídeo. No caso dos bairros ditos «sociais», que albergam vários gangues étnicos, há que implementar políticas de repatriamento no caso de cidadãos que não se comportem devidamente e não respeitem a legislação da Nação portuguesa.
Já nos casos dos táxis, há que colocar em marcha mão pesada naqueles que praticam tais crimes.
Só com mão pesada sobre os criminosos é que se tornará possível sonhar com um Portugal seguro, e não é com câmaras de videovigilância, que neste caso funcionam como substituição da autoridade física, que se resolverá a problemática da criminalidade crescente.