Não poderia ficar indiferente à manifestação de hoje.
Apesar de tal evento ter sido convocado por plataformas sindicalistas ligadas a partidos responsáveis pelo actual estado da educação em Portugal, é nossa obrigação reflectir sobre isso mesmo. Jamais se poderá virar as costas a mais de 90 mil pessoas descontentes, mais a mais quando se trata de um sector tão frágil como a educação. Em primeiro lugar, sem quaisquer interesses particulares, deveria-se encarar a educação como um processo de transmissão de conhecimentos e experiências de modo a dotar as alunos correctamente para a vida social e profissional, coisa que nunca aconteceu na educação depois das reformas do pós 25 de Abril. Por outro lado, não se poderá cair no saudosismo fácil de dizer que antigamente é que era, porque efectivamente não o era. Como é óbvio, os problemas nas escolas reflectem as problemáticas gerais de educação; actualmente uma escola não é um local onde se aprende valores, conhecimentos e experiências, muito pelo contrário. Hoje uma escola é só mais um local onde se comercializa droga, onde se espalha o medo e a delinquência infantil e onde, inclusivamente, se maltrata os professores.
Ora, sendo este cenário bastante cinzento, ainda temos problemas de falta de coragem em se tomar políticas verdadeiramente corajosas e responsáveis. Tal como em todos os sectores da sociedade, cada elemento da educação, aluno e professor, é somente visto da perspectiva de mais um número. O argumento falacioso do governo, em que este se diz pioneiro na criação de um sistema de avaliação aos docentes, é meramente um jogada político-partidária que é colocada acima dos interesses da nação portuguesa. Não basta criar algo por criar, é preciso ser coerente e ter um mínimo de sensatez naquilo que se propõem para uma educação tão fragilizada com as sucessivas medidas ineficazes dos também sucessivos governos.
Mudar de ministra sem mudar de políticas é sinónimo de ficar tudo na mesma.
Haja coragem, a bem da nação!
Os jovens que saem das escolas de hoje serão os homens que tomarão os destinos de Portugal num amanhã cada vez mais próximo...
Apesar de tal evento ter sido convocado por plataformas sindicalistas ligadas a partidos responsáveis pelo actual estado da educação em Portugal, é nossa obrigação reflectir sobre isso mesmo. Jamais se poderá virar as costas a mais de 90 mil pessoas descontentes, mais a mais quando se trata de um sector tão frágil como a educação. Em primeiro lugar, sem quaisquer interesses particulares, deveria-se encarar a educação como um processo de transmissão de conhecimentos e experiências de modo a dotar as alunos correctamente para a vida social e profissional, coisa que nunca aconteceu na educação depois das reformas do pós 25 de Abril. Por outro lado, não se poderá cair no saudosismo fácil de dizer que antigamente é que era, porque efectivamente não o era. Como é óbvio, os problemas nas escolas reflectem as problemáticas gerais de educação; actualmente uma escola não é um local onde se aprende valores, conhecimentos e experiências, muito pelo contrário. Hoje uma escola é só mais um local onde se comercializa droga, onde se espalha o medo e a delinquência infantil e onde, inclusivamente, se maltrata os professores.
Ora, sendo este cenário bastante cinzento, ainda temos problemas de falta de coragem em se tomar políticas verdadeiramente corajosas e responsáveis. Tal como em todos os sectores da sociedade, cada elemento da educação, aluno e professor, é somente visto da perspectiva de mais um número. O argumento falacioso do governo, em que este se diz pioneiro na criação de um sistema de avaliação aos docentes, é meramente um jogada político-partidária que é colocada acima dos interesses da nação portuguesa. Não basta criar algo por criar, é preciso ser coerente e ter um mínimo de sensatez naquilo que se propõem para uma educação tão fragilizada com as sucessivas medidas ineficazes dos também sucessivos governos.
Mudar de ministra sem mudar de políticas é sinónimo de ficar tudo na mesma.
Haja coragem, a bem da nação!
Os jovens que saem das escolas de hoje serão os homens que tomarão os destinos de Portugal num amanhã cada vez mais próximo...